O Bar Palácio foi fundado em 1930 pelo argentino Adolfo Bianchina. Sua primeira sede ficava na rua Barão do Rio Branco, em frente ao antigo Palácio do Governo, onde hoje está o Museu da Imagem e do Som do Paraná. 

Em meio à efervescência do centro do poder do estado, e próximo à estação ferroviária da cidade, o bar logo se tornou um  lugar de negócios e um ponto de encontro curitibano. 

Em 1945, o Bar Palácio foi adquirido por funcionários da Companhia Inglesa São Paulo Railway e, em 1955, foi comprado pelo espanhol José Fraguas Lopez, o Pepe, que era genro de Antônio Humia Duran, um dos antigos sócios da propriedade. 

Nesse período, o bar já funcionava na avenida Marechal Floriano Peixoto e, um ano depois de sua compra por Pepe, inaugurou na rua Barão do Rio Branco.

O Bar Palácio ficou famoso por seus deliciosos pratos, mas também por ser um dos únicos estabelecimentos abertos na madrugada curitibana. Desde a sua fundação, o bar não atendia mulheres desacompanhadas. Isso mudou em 1984, quando um grupo de quatro mulheres ocuparam uma mesa no estabelecimento. Com a negativa do garçom, saíram do restaurante e foram direto para a delegacia prestar queixa.

Após o episódio, Pepe negociou com as quatro estudantes e, a partir de então, ficou estabelecido o direito de as mulheres serem atendidas sem a necessidade da presença masculina. 

Em 1991, o Bar Palácio se mudou para a sua atual sede, localizada na rua André de Barros. É essa que vemos na presente imagem, onde estão Adriano, Isaltino e Mosart, conhecidos como os Três Mosqueteiros do estabelecimento.

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Gazeta do Povo / Turistória / Site Curitiba Honesta

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